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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Despedida - o Arcano XIII - A Morte



Ois

:D

Hoje, para abrir o primeiro post de 2013 falarei da carta mais temida e mais enigmática do Tarot: tchan tchan tchan tchan
A Morte.
(Já que estamos iniciando um novo ano pois o velho morreu)



Como um arquétipo, todos nós passamos e presenciamos ela. A dona do tempo. Senhora absoluta.
Que ceifa "tudo" o que deve ser eliminado. Ela é certa.
Quando nascemos - morremos no útero e despertamos para a vida.
A vida nada mais é do que uma constante "morte". Afinal de contas, a gente não nasce...começa a morrer.

                                                                          

Todas as fases: pueril, adolescente, adulta - morrem para as outras nascerem.
Assim, o Arcano 13 deve ser compreendido como transformações necessárias para a evolução e desenvolvimento próprio.
Como disse Lavoisier, na natureza nada morre, tudo se transforma. Não é mesmo?
Assim somos. Não morremos, nos transformamos. Agregamos com as percas.
Infelizmente, somos humanos, matéria e de muito, apegados - e a Morte vem, soberana, nos forçar a ver a vida como "um local passageiro" onde tudo é efêmero e nada é estático.

           

Num jogo, quando ela aparece denota sempre transformação, separação, rompimento, mudança de visão.
O tempo do velho sai para vir algo novo.
Afinal, a vida se renova e evolui com a Morte.
Sem ela não entenderíamos o tempo e a preciosidade dos momentos.

Até breve galerinha!

Blessed be!





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